POEMA DO DESCOBRIMENTO
Vieste como viés homens varonís
Trajando trajes, tralhas em trajeto vil
Salteado, entremeado por mares bravios
Caindo em braços fortes eremita Brasil.
Erétil, aprumado avistas-te acervo serra
Nem montês ou montesa no vislumbre sideral
Deserto esquivo o estreado escarpal
Avistável nesse instante o monte pascoal.
Chegando mais perto empunhando sua nau
Da gávea mais alta além também tem
Mais terra à avistar não se sabe de quem
Da escotilha vejo gaivotas, pardais, juritís
Palmeiras, burís, buritís e guaranís.
Sumido da rota e achado em descaminho
Desterrado em destemor como cego sem luz
Areia branca, verde louro e horizontes azuis
Pensas estar numa Ilha de Vera Cruz.
Mais tarde astuto de posse tu ficas
Notícias de volta pra longe tu mandas
Hilariante explora, e devasta florestas azuis
Faz escravos, se põem a extorquir homens nus
E entrega aos monarcas a Terra de Santa Cruz.
Jonas Martins
ESCRITO EM 21 DE ABRIL DE 2011 ÀS: 22:59hs EM ITAMARAJÚ- BAHIA
"meu primeiro poema"